Maranhão: nódoa no ‘faz-de-conta’

Há exatos quatro dias, o senador José Maranhão – líder na preferência popular para o Governo, segundo as pesquisas – insiste em fingir que não é com ele uma noticia veiculada na Paraíba, em primeira mão pelo Portal WSCOM Online, a partir do Jornal do Tocantins, autuando-o pela constatação de que 12 funcionários de sua fazenda estavam sem carteira de trabalho e com salários atrasados.

O fato é que, ao invés de encarar o problema e adotar providências imediatas para sanar e/ou resolver a questão, o senador e sua equipe de campanha optaram pelo “faz de conta” que inexiste tal complicação.

A Oposição logo que soube do fato tratou de dimensionar o caso num vulto muito além do que o problema realmente apresenta, falando em maus tratos e condições sub-humanas misturando o assunto com outra autuação do Ministério Público do Tocantins em outra fazenda onde 314 trabalhadores foram localizados em reais condições sub-humanas.

O caso de Maranhão, segundo o Jornal do Tocantins, se restringe a 12 funcionários sem carteira de trabalho assinada e salários atrasados – o que não deixa de ser situação anômala e irregular, mas está distante de ser o inferno do trabalho escravo como pretende ou insinua a Oposição.

Mesmo assim, para quem é candidato a um posto importante como é o de Governante de um estado e tendo obrigações fundamentais no relacionamento capital / trabalho, o desdém com que ele tratou o assunto merece revisão urgente sob pena de respingar forte mais na frente, no Horário Eleitoral, desconfigurando seu discurso de aliado dos trabalhadores.

Como poderia se falar em compromisso com a classe trabalhadora – podem dizer seus adversários – se em sua casa, na sua propriedade, o be-a-bá básico não é respeitado.

Em síntese, Maranhão ainda vai precisar encarar ‘olho no olho’ o assunto/desconforto sob pena de pagar um preço maior e mais caro.

Antes tarde do que nunca, diria Idácio Souto no auto de sua sapiência sertaneja. Independentemente de adágio, o fato é que a Oposição já transformou o “ bicho” num “monstro do tamanho do mundo”.

Outra estratégia

Enquanto isso, governador Cássio agiu abertamente ao convocar os lideres do MST para uma audiência em pleno dia 1º de Maio, do Trabalhador, para discutir formas de encaminhamento comum de questões fundiárias.

A reunião no Palácio da Redenção mostrou que o governador tem consolidado diálogo com setores radicais do movimento social brasileiro/paraibano em busca da reforma agrária.

Isso – podem anotar – o pessoal de Cássio usará mais na frente em contraponto ao fato de Tocantins envolvendo Maranhão.

Ausência incompreendida

O programa do PSB veiculado no horário nobre desta segunda-feira nas TVs mostrou a liderança e supremacia do prefeito Ricardo Coutinho, presidente estadual do partido, bem como do presidente nacional, Eduardo Campos.

A inserção ignorou o deputado Marcondes Gadelha, o vice-prefeito Manoel Júnior, a vereadora Nadja Palitot e o superintendente Carlos Batinga.

Entraram em campo (no vídeo), os mais chegados ao prefeito: Alexandre Urquiza, Roseana Meira, Edivaldo Rosas, etc.

Deixou gente magoada.

Essência de resultados

No programa do PSB, fica evidente a política de resultados que o partido desenvolve no trato das questões sociais.

Alguns prefeitos, como Deoclecio Moura, colocaram a cara no vídeo para falar em resultados.

Micarande vai mudar

O prefeito Veneziano Vital está decidido a gerar novo formato para a Micarande, hoje com visível modelo em forte desgaste sem empolgar muito ou tanto quanto de anos atrás.

Ele deve puxar um Seminário para apontar alternativas e reforços, entre os quais um festival de música próximo da data.

Última

“Tô vendo tudo/ mas bico calado/
Faz de conta que estou mudo…”

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